Categoria: Administração de Condomínios

Separação de lixo no condomínio

A separação de lixo no condomínio, em bairros atendidos pela coleta seletiva, é obrigatória e está prevista em lei

“Lixo que não é lixo, não vai pro lixo. Se-pa-re”! Quem viveu em Curitiba no início dos anos 2000 deve se lembrar desta campanha lançada pela prefeitura da cidade para estimular a separação de lixo orgânico do reciclável.

Desde então, muitos cidadãos passaram a adotar o hábito diariamente, contribuindo com a cidade e com o meio ambiente.

A separação de lixo no condomínio, localizado em região atendida pela coleta seletiva, é obrigatória, de acordo com leis municipais.

Para tal, é necessário que o condomínio disponibilize recipientes próprios para que os condôminos descartem seus lixos de forma distinta.

Não é necessário colocar uma lixeira para cada material, apenas o reciclável e o orgânico já é o suficiente, normalmente diferenciados pela cor ou por símbolos.

Reciclável x rejeitos

Muitas pessoas deixam de realizar a separação de lixo em condomínios devido às dificuldades em saber o que vai em cada lixeira. Para ajudar, vamos responder algumas questões básicas sobre o lixo, as dúvidas frequentes entre os condôminos.

Para começar, o que é reciclável?

Recicláveis são metais, plásticos, papel, vidros e papelão. Em sua maioria, embalagens de materiais que podem ser transformados em outras coisas. Já os não recicláveis podem ser subdivididos em lixo orgânico, rejeitos, lixo contaminante, hospitalar, químico ou tóxico.

Para o lixo orgânico, temos os restos de comida, cascas de frutas, verduras e ovos. Óleo de cozinha pode ser reciclado e virar sabão, mas deve ser entregue separado para as empresas responsáveis. Esqueça o hábito de jogar o restante na pia!  

Já nos rejeitos, estão os papéis higiênicos, guardanapos e lenços usados, absorventes.

Alguns materiais também entram nesta lista, como tijolos ou espelhos. Na sequência, os contaminantes, como pilhas ou baterias, que devem ser levados a um descarte específico, bem como os hospitalares, com seringas ou agulhas usadas, e os tóxicos, que são embalagens de solventes, inseticidas ou agrotóxicos.

Remédios também devem ser descartados em lugares específicos, normalmente farmácias possuem essas coletas. Esmaltes, acetona, tintas e solventes são produtos químicos não recicláveis.

Aí vai uma pequena listinha de alguns lixos que podem ou não ser reciclados para ajudar na sua separação:

RecicláveisNão recicláveis
Papéis: papeis de escrever em geral, papéis impressos como revistas e jornais, cartolinas e caixas de papelãoPapéis com gordura ou contaminados, papéis sanitários usados, carbono, fitas adesivas e fotografias, papel celofane, papéis de extratos bancários
Plásticos: todos os tipos de embalagens plásticas, sacos e sacolas, garrafas pet, tampinhas, utensílios plásticos (copos, baldes, escovas de dentes…).Embalagens plásticas metalizadas (alguns pacotes de salgadinhos), acrílicos, tomadas, cabos de panela
Vidros: garrafas e frascos de vidros em geral.Lâmpadas, espelhos, porcelana, cerâmica, vidros temperados, vidros de janelas e carros, ampolas de remédios
Metais: latas e folhas de alumínio (tampa de iogurte, sache de café), tampinhas, pregos e parafusos, arameGrampos, clipes, esponjas de aço, canos, latas de tinta

Isopor é reciclável, mas nem todas as localidades do Brasil fazem reciclagem desse material. Curitiba é uma das poucas cidades que o recicla.

 

No condomínio

A coleta de lixo reciclável passa pela sua região e você quer propor a separação em seu condomínio? Bom, antes de mais nada é preciso definir o espaço onde as lixeiras ficarão localizadas, normalmente do lado de fora do condomínio, próximo da portaria ou da garagem.

Lembrando que, de acordo com a Lei 11.095 de 2004, as lixeiras na calçada são proibidas, devendo ficar em outro local ou no recuo do próprio condomínio.

Caso as mesmas ainda estejam nas áreas internas, é preciso um responsável para levar o lixo para fora nos dias de coleta. Neste caso, oriente sobre os cuidados na hora de manipular o lixo, para evitar problemas, como cortes ou a proliferação de animais ou doenças.

O passo seguinte é conscientizar os condôminos e funcionários sobre a importância da separação de lixo. É de extrema importância mantê-los ativos no programa, para que o programa faça sentido. Para auxiliar neste processo, informe a todos os dias certos da coleta, para que os condôminos entrem no ritmo de descartar no dia certo.

Com o tempo e a regularidade, separar o lixo reciclável do orgânico vira parte da rotina.

Caso a sua região não possua coleta seletiva, é possível entrar em contato com algumas empresas que realizam o serviço e se informar como proceder.

Gestão do condomínio: como fazer?

Lidar com o dinheiro e documentos dos outros não é tarefa para qualquer um; listamos algumas dicas para auxiliar na gestão do condomínio

Gerir um condomínio não é fácil: é preciso ter proatividade e transparência para cuidar do destino do dinheiro de outras pessoas, bem como com a organização e benfeitorias de um estabelecimento. Para ajudar nesta empreitada, listamos algumas dicas de como realizar a gestão do condomínio de forma eficiente e positiva. Vamos lá?

1 – Organização

Requisito fundamental para qualquer gestor, a organização tem que estar no topo da sua lista! Devem estar separadas todas as entradas e saídas financeiras, as contas mensais fixas do condomínio, o controle dos fundos de reserva (pessoal, obras, etc.), a contratação do seguro, os contatos dos fornecedores.

Essa organização não se resume somente às finanças. É preciso lembrar de manutenções, como a recarga dos extintores de incêndio, a limpeza da caixa d’água, dedetização do condomínio, entre outras benfeitorias.

2 – Cuide da gestão dos funcionários e prestadores de serviço

Os serviços de manutenção predial são necessários, mesmo que o condomínio não apresente nenhum problema aparente. Nunca se sabe quando será necessária uma obra nas dependências ou fachada. Acompanhar essas obras e cuidar da entrada e saída dos funcionários é essencial para manter, principalmente, a segurança do local e dos condôminos, assim como valorizar o patrimônio comum.

3 – Assistência externa

Não entende muito as leis do condomínio? Ou você não tem muito conhecimento quanto aos encargos ou contribuições? Contrate uma Administradora de Condomínios, que poderá auxiliar na administração em todos os aspectos da vida condominial. Contar com a expertise de quem trabalha com a gestão do condomínio no dia a dia pode ser um bom caminho para maior controle e uma gestão mais profissional e qualificada.

4 – Prestação de contas

Tão importante quanto a boa gestão do condomínio é a prestação de contas. Afinal, se o controle financeiro estiver em dia, mas o gestor não souber transmitir isso aos demais condôminos, haverá problemas. Uma boa prestação de contas mostra transparência, além de ser obrigatória pelo Código Civil.

Tirar cópias dos recibos, detalhar as despesas no informativo e saber resumir todos os pontos importantes na hora da assembleia são etapas fundamentais para o bom andamento da reunião e da própria gestão do condomínio em si. Seja objetivo!

A falta de transparência na prestação de contas pode gerar desconfiança em relação à gestão do condomínio e falta de interesse, prejudicando o relacionamento entre condôminos e depreciando o condomínio.

5 – Ouça seus vizinhos

Estar disponível, saber ouvir, acatar conselhos, tudo isso influencia na boa gestão do condomínio. Crie um canal no Whatsapp ou um e-mail, também deixe o livro de sugestões à disposição na portaria, para que os condôminos possam entrar em contato sempre que necessário. E esteja aberto para ouvi-los. Uma boa comunicação com o síndico reflete em confiança na administração e boa relação na vizinhança.

Todos esses passos ajudam a ter uma boa gestão do condomínio, sem grandes conflitos ou problemas. Mas, se mesmo com essas dicas a gestão não estiver indo bem, contratar profissionais, como uma Administradora de Condomínio, pode ser uma boa saída. Entre em contato e tire todas as suas dúvidas sobre a gestão do condomínio.

Como reduzir os custos do condomínio

Folhas de pagamento, encargos, fundo de reserva: veja como reduzir (ou ao menos tentar reduzir) os custos do condomínio

Uma boa administração de condomínio envolve, entre outras coisas, uma competente gestão financeira. E, para isso, é preciso ter controle de todo o fluxo de caixa, saber a importância paga aos funcionários, mão de obra, materiais, valores de entradas e saídas, além de todas as despesas. Dessa forma, é possível pensar em reduzir os custos do condomínio.

Corte de gastos é um termo constante na vida dos brasileiros. E quando esta redução vem em uma conta fixa, como a mensalidade do condomínio, é ainda melhor. Além de beneficiar a todos, a diminuição pode influenciar positivamente na taxa de inadimplência.

Mas como reduzir os custos sem prejudicar o condomínio? Essa é uma tarefa que exige controle financeiro e disciplina, para que o condomínio não termine o mês no vermelho e com dívidas. Para ajudar, vamos listar algumas dicas para você analisar em seu condomínio. Vamos lá?

Água, gás e luz

Individualizar. Esse é o primeiro passo para que as despesas sejam específicas de cada unidade. Coloque um sistema de medição individual, afinal não é justo o condômino que mora sozinho pagar o mesmo valor de uma família com quatro pessoas, por exemplo. É possível fazer cobranças individuais de água e gás.

Controle de vazamentos, de torneiras e saídas de água. Verificar periodicamente as estruturas do condomínio, as torneiras e tubulações podem evitar desperdícios. Existem empresas especializadas na verificação do fluxo de água em condomínios que ajudam a reduzir desperdícios.

Em relação à iluminação, troque as lâmpadas incandescentes ou fluorescentes pelas de LED, que apresentam aproximadamente 80% de economia, especialmente no médio e longo prazo. Elas custam mais caro, mas o investimento é recuperado ao longo do tempo. Já cogitou colocar sensores de presença ao invés de manter as luzes ligadas durante todo o dia?

Informação nunca é demais. Oriente funcionários e condôminos em relação à economia, principalmente de luz e água, sobretudo do condomínio.

Folha de pagamento

Despesas com folha de pagamento estão no topo dos gastos da maior parte dos condomínios: em média, entre 45% e 55% do valor de saída é com empregados. Analise os salários do zelador, porteiros, pessoal da limpeza, e verifique, principalmente, os números de hora extra e as escalas. Dependendo do caso, pode valer mais a pena ter um novo funcionário do que bancar horas extras frequentes.

Evite o acúmulo de funções. Além de ser mais oneroso, pode causar problemas, seja na execução das tarefas, ou posteriormente, em reclamatórias trabalhistas. E, caso opte por terceirizados, tenha a certeza de que os encargos estejam sendo pagos pela contratada.

Reaproveitamento

Já pensou em reaproveitar a água da chuva para a limpeza do seu condomínio? Já existem leis municipais sobre o tema para construções mais recentes, mas o seu condomínio utiliza, de fato, esta água?

Ou em investir em energia solar? A colocação de placas de captação de energia do sol pode trazer economia para a conta final de energia no longo prazo.

Biometria ou tags

Seu condomínio tem um custo muito alto por conta da portaria 24 horas? Já pensou em alternativas? Implantar sistemas biométricos ou por tags individuais podem ser uma ótima economia. Os condôminos têm mais autonomia e segurança para entrar e sair. Outra sugestão seria a portaria virtual ou remota, que em alguns tipos de condomínios podem ser mais econômicas, afinal se elimina o custo do porteiro, horas extras e as dificuldades em finais de semana e em feriados.

Manutenção periódica

Evite os gastos com consertos: faça manutenções preventivas periódicas. Bomba d’água, elevadores, geradores, portões ou qualquer outra verificação é mais barata quando realizada antes do problema surgir, além de evitar transtornos e comprometimentos com a segurança, por exemplo, com a quebra do motor do portão de madrugada.

Estar com todas as revisões em dia evita grandes obras, que geralmente têm custos mais altos do que as ações de prevenção. Aproveite também para trocar aparelhos antigos, como interfones, cuja manutenção sairá mais cara que o novo.

Tem piscina no seu condomínio? Mantê-la coberta nas épocas sem uso reduz a manutenção, diminuindo a limpeza, o uso de produtos e até mesmo a necessidade de uma pessoa específica para a função.

O barato que sai caro

“Mas eu economizei nos produtos de limpeza, no uniforme dos funcionários, na empresa que faz a manutenção”… Lembre-se de que nem sempre o mais barato é a melhor opção. De que adianta comprar um produto barato se ele não rende ou não limpa direito? Procure ouvir os funcionários que atuam nesta área para identificar as melhores marcas e rendimentos.

Contratar uma administradora de condomínios pode ser visto como um custo a mais, mas, muitas vezes, é uma forma de reduzir outros tantos custos. Que tal contar com uma ajudinha para colocar as contas em dia, diminuir os custos do condomínio e satisfazer a todos?

Segurança no condomínio: sempre é possível melhorar

Equipamentos de monitoramento, orientação aos funcionários e bom senso entre os moradores são quesitos fundamentais

Quando você opta por viver ou trabalhar em um condomínio, seja ele vertical ou horizontal, você deve estar ciente de que irá compartilhar áreas e espaços com outras dezenas, às vezes centenas, de pessoas. Isso significa que questões como limpeza ou segurança também passam a ser coletivas. Independentemente do porte, a segurança no condomínio deve ser pauta regular das assembleias.

Vamos listar alguns itens que podem ajudar na questão da segurança no condomínio, separadas por segurança geral, acesso de terceiros e para os condôminos. Acompanhe!

1 – Segurança geral

A tecnologia está evoluindo cada vez mais, deixando equipamentos mais completos e por preços mais acessíveis. Por esse motivo, as opções são variadas: alarmes, sensores de movimentação, câmeras de monitoramento – que podem ser vistas pelos moradores ou por uma empresa terceirizada. Também é possível contratar profissionais especializados, o que além de dar suporte na segurança do condomínio pode diminuir situações de risco.

Além da preocupação coletiva, a segurança na unidade também deve ser pensada, com a colocação de alarmes ou grades, para as unidades dos andares baixos. A instalação de olho mágico e chave tetra aumentam ainda mais a segurança interna.

Dica boba, mas que nem todos seguem à risca: tranque sempre as portas, mesmo para saidinhas rápidas de sua casa ou escritório, bem como o carro, mesmo que ele esteja na garagem. Se possível, também tranque sempre as janelas (você já ouviu falar no Homem-Aranha de Curitiba)? Antes de sair, tenha certeza que o portão automático fechou!

2 – Acesso de terceiros

Primordial para os condomínios maiores, onde o fluxo de pessoas é grande, manter um registro ou abordagem no acesso é importante para saber quem entra e sai do seu condomínio. Exigir que os visitantes se identifiquem, bem como os prestadores de serviço e entregadores, deve ser obrigatório.

Para os condomínios menores, sem portaria ou porteiro, o cuidado deve ser redobrado. Receba quem vai a sua residência no portão, afinal, ninguém está acompanhando quem está subindo com a visita.

No caso de prestadores de serviço para o condomínio, o acompanhamento pelo síndico ou alguém delegado até que esteja fora do condomínio é essencial para a segurança.

A preocupação deve se estender à contratação de funcionários (limpeza, jardinagem): procure por pessoas com indicações e referências.

3 – Para os condôminos

Hoje em dia, é muito comum o uso da tag individual pelos condôminos: cada um tem a sua e entra e sai do condomínio sem precisar solicitar o auxílio do porteiro. Essa ferramenta é boa para a segurança no condomínio, já que somente os moradores têm direito ao uso.

Para que ela não vire um problema, evite emprestá-la para terceiros ou identificá-la com o nome do condomínio, assim as consequências em caso de perda são minimizadas. Evite também que pessoas estranhas aproveitem a sua entrada no condomínio para entrar junto. Se não conhece a pessoa, solicite que ela espere fora do condomínio e interfone para a pessoa certa que irá recebe-la para que esta libere a entrada do estranho.

Já na garagem, nos casos de portão eletrônico, procure não acionar a sua abertura de uma distância muito grande e sempre feche logo após a passagem, se possível. Preste atenção em quem está a sua volta ou parado próximo ao portão.

Um fator que ajuda na identificação dos condôminos é um cadastro de todos os residentes da unidade e placa de carro ou a colocação de um adesivo que não indique o nome ou localização do condomínio, mas possa ser reconhecido pelos moradores e porteiros. Isso pode facilitar para o responsável pela portaria e, no caso de condomínios menores, faz com que todos se conheçam e saibam que aquele automóvel pertence a um morador ou colaborador.

Ah, esse é um ponto importante: se conheçam! Saber quem são seus vizinhos também contribui para a segurança no condomínio. Assim, sempre que alguém notar qualquer movimentação estranha, pode comunicar ao síndico ou a outras pessoas.

Essas dicas não são para ninguém viver paranoico ou com medo, elas apenas auxiliam na prevenção de ações indesejadas e aumentam um pouco mais a segurança no condomínio. Mas, mais do que isso, o bom senso entre condôminos, síndico e funcionários é fundamental.

Qual o papel do síndico para um condomínio?

Representante legal do condomínio, o síndico tem uma série de atribuições estabelecidas por lei, mas não toma as decisões sozinho

A pessoa eleita para o cargo de síndico é a responsável por manter toda a documentação em ordem, por zelar pelo patrimônio comum, por manter o bom relacionamento entre condôminos e empregados, por cuidar da gestão financeira, mas, principalmente, é o representante legal do condomínio.

É o síndico quem representará o condomínio perante terceiros, à justiça e órgãos públicos, ele será o responsável por prestar as informações e documentações necessárias. Por ser o representante legal, o síndico tem inúmeras responsabilidades e deve, antes de tudo, se inteirar de suas atribuições legais a fim de evitar prejuízos ao condomínio e, especialmente, a ele próprio.

O artigo 1.348 do Código Civil – Lei n.10.406, de janeiro de 2002 -, estabelece quais são as competências do síndico, a saber:

  •         Convocar a assembleia dos condôminos;
  •         Representar, ativa e passivamente, o condomínio;
  •         Comunicar imediatamente a existência de procedimentos judiciais ou administrativos de interesse do condomínio;
  •         Dar cumprimento à convenção coletiva, o regimento interno e as decisões tomadas em assembleia;
  •         Diligenciar a conservação e guarda das partes comuns e zelar pela prestação de serviços;
  •         Elaborar orçamento de receita e despesa anual do condomínio;
  •         Cobrar dos condôminos as taxas de condomínio mensais, assim como multas devidas;
  •         Prestar contas à assembleia e quando houver exigência de condômino;
  •         Contratar o seguro para a edificação;

É importante notar que eventuais ações ou omissões do síndico, por dolo (intenção dirigida a um fim) ou por culpa (negligência, imprudência ou imperícia) podem gerar responsabilização civil ou criminal ao síndico. Tome-se como exemplo uma má conservação de área comum, na eventualidade de um acidente que cause lesões a alguém, se provada a culpa do síndico, ele pode responder civilmente e ser obrigado a reparar, pessoalmente, o dano mediante indenização. Ou ainda, se ocorrer um crime, no caso de uma lesão corporal, ser responsabilizado criminalmente, já que por lei, tem o síndico a obrigação de cuidado, proteção e vigilância do condomínio (art. 1348, inciso V do Código Civil e art. 13, parágrafo 2º, alíneas “a” e “b” do Código Penal).

Portanto, é grande a responsabilidade do síndico perante o condomínio e, por isso, é importante manter em dia os cuidados com a manutenção e conservação do condomínio, cuidado na contratação de empresas terceirizadas, bem como o controle financeiro e a comunicação com os demais condôminos de todos os acontecimentos.

Vale pensar na contratação de um seguro com cobertura de responsabilidade civil para o síndico, assim como também para o condomínio, para maior segurança de todos.

Não resolve problemas sozinho

O síndico não deve tomar decisões sozinho, de forma isolada. Ele pode assumir algumas responsabilidades sozinho, como ações do dia a dia e de menor monta financeira. Todavia, é importante que o síndico mantenha um diálogo permanente com o conselho e o mantenha informado de suas decisões.

Até porque, o conselho serve para fiscalizar os atos do síndico. Portanto, tem ele um papel fundamental na preservação do condomínio, podendo também responder civilmente na eventualidade de uma ação ou omissão culposa.

Lembrando que determinados assuntos (normalmente os que envolvem maiores gastos financeiros), só podem ser decididos em assembleia.

Fatores a se considerar

Para desempenhar o papel de síndico da melhor forma possível, a pessoa responsável por essa função deve ter algumas qualidades para que sua administração seja ainda mais eficiente.

Organização

 Ser organizado é uma qualidade que deve ser considerada. Independentemente do porte do condomínio, quanto mais controle o síndico – e a administradora contratada – tiver, mais simples será a sua administração. Essa organização vai ficar clara nas assembleias ou caso algum condômino tenha alguma dúvida.

Comunicação

O síndico não toma decisões sozinho. Ele precisa do aval dos demais condôminos nas assembleias. No entanto, a participação só será efetiva se a comunicação for desempenhada da melhor forma possível, com editais, e-mails e tantos outros meios possíveis. Manter os condôminos sempre informados dos acontecimentos do Condomínio, traz maior segurança para todos.

Transparência

Fazer demonstrativos financeiros mensais e deixar à mostra para os condôminos é uma das formas de dar lisura ao mandato. Além disso, é preciso responder aos questionamentos surgidos ao longo de sua administração, dando credibilidade às ações tomadas com o passar do tempo.

Bom relacionamento

Nem sempre as decisões tomadas em assembleia vão agradar a todos os condôminos. Nesse contexto, o síndico deve saber lidar com as críticas e possíveis questionamentos que surjam ao longo do seu mandato. É papel do síndico promover o bom relacionamento entre os condôminos.

Um patrimônio comum

Vale ressaltar sempre que o condomínio é um patrimônio comum, por isso as propostas sugeridas pelo síndico ou pela administradora de condomínio precisam ser levadas a sério e analisadas profundamente pelos condôminos. Muitas das propostas têm o propósito de valorizar o imóvel como um todo, o que pode ser benéfico a todos.

Por isso, sempre que o síndico apresentar uma sugestão para obra ou alguma mudança que considere importante, vale a pena buscar informações ou meios de convencer os condôminos de que essa mudança pode gerar um bem comum e valorizar o patrimônio. O papel do síndico, nestes casos, é entender as demandas da maioria e buscar soluções que agradem a esse grupo.

Eleição de Síndico: como funciona?

Chegou a hora de passar o bastão? Veja como organizar a eleição de síndico do condomínio

Eleger alguém para comandar um ambiente não é uma tarefa fácil. Em alguns casos, são vários os pretendentes ao cargo de síndico, pessoas que almejam o posto por disponibilidade ou por garantia de uma remuneração complementar, lembrando que a forma de remuneração é variável de um condomínio para outro. Já em outros, é escasso o número de interessados em ocupar um lugar de extrema importância. Independentemente da demanda, uma coisa é certa: a eleição de síndico no condomínio é imprescindível.

Mas existe regra para a eleição de síndico? Qualquer condômino pode concorrer? Como deve ser o pleito? É possível fazer campanha?

Todas as regras devem estar previstas na Convenção do Condomínio. A convocação para a eleição de síndico deve ser enviada para todos os condôminos, com data, horário e local, dentro de um prazo determinado por cada condomínio, definido na convenção. Essa convocação deve acontecer com prazo – cerca de um mês e meio, via de regra -, para que os candidatos possam organizar a sua candidatura.

Campanha

Eleição de síndico é semelhante à eleição presidencial: é permitido aos candidatos fazerem suas campanhas e apresentarem seu currículo e suas propostas aos demais. Neste caso, o bom senso e a cautela são dois critérios importantes: afinal de contas, ninguém vai gostar de ter um carro de som indicando um candidato ou chuva de santinhos pelas dependências do condomínio.

O ideal é que cada candidato faça propostas em uma folha e, dependendo do tamanho do condomínio, pode-se deixar na área comum, distribuir porta a porta ou mesmo obter a lista de condôminos para o envio por e-mail. Evite falar mal do atual síndico. Conversar com alguns condôminos em particular também pode ajudar para uma boa divulgação.

Mesmo com a campanha antecipada, nada proíbe que surjam interessados ao cargo no dia da assembleia de votação.

Quem pode concorrer?

Nem todos os condôminos estão aptos a participar da eleição de síndico. É preciso não estar com nenhuma inadimplência, seja com as contas relacionadas ao condomínio quanto com as vinculadas ao CPF.

Não existe nenhuma proibição legal para inquilinos que queiram se candidatar ao cargo. Então, se você é locatário e tem as contas pagas, siga em frente!

Ah, então qualquer um pode se candidatar? Estando apto nas características acima, e desde que a Convenção do Condomínio autorize, sim, inclusive não moradores, terceiros, pessoas físicas ou jurídicas podem ser síndico do condomínio. Mas lembre-se de que, além disso, um bom candidato deve ter disponibilidade para solucionar os problemas que vão surgir e alguns outros adjetivos, como paciência, sinceridade e organização, bem como saber ouvir e se comunicar.

Hora da votação

No dia da assembleia, o atual síndico apresenta todas as contas para aprovação e orçamentos previstos para conhecimento de todos os condôminos e continuidade do novo síndico.

Na sequência, todos os candidatos podem explanar durante um tempo determinado, normalmente entre 5 a 10 minutos, dependendo do número de concorrentes, resumindo suas propostas e experiências.

Para a votação, assim como para concorrer ao cargo, só tem direito ao voto aqueles que estão em dia com as contas do condomínio. Inquilinos poderão votar mediante procuração do proprietário, que pode ser somente assinada ou com firma reconhecida, dependendo da convenção de cada condomínio. Proprietários que não estejam presentes também podem outorgar uma procuração para serem representados.

A decisão é estabelecida pela maioria votante presente na reunião. Nesta mesma assembleia, pode ser formado o conselho do condomínio, podendo ser fiscal, consultivo e outros.

Reeleição

A vigência da atuação do síndico após eleito normalmente é de dois anos. Mas isso não quer dizer que ele não possa ser reeleito após esse período. O tempo do mandato e regras, devem estar estipuladas na convenção.

Não quero mais ser síndico, e agora?

Caso aconteça de o eleito não querer – ou puder – continuar seu mandato, uma nova assembleia é realizada, para comunicação da renúncia e escolha de um novo síndico. Esse novo mandato pode ser completo, de dois anos, ou temporário, somente para complementar a gestão interrompida.

Mesmo com um síndico definido, contratar uma administradora de condomínios é recomendável, visto que a empresa pode prestar suporte em diversas áreas – financeira, administrativa, de recursos humanos, entre outras -, simplificando e profissionalizando a atuação do síndico e beneficiando todos os usuários do condomínio.

Como escolher uma administradora de condomínio

Contratar uma boa empresa é imprescindível para evitar surpresas desagradáveis; listamos dicas para auxiliar no processo de decisão

As administradoras de condomínio têm papel importante na gestão, quer seja em um condomínio residencial ou comercial. Afinal, são inúmeras as funções que acabam sobrecarregando o síndico quando ele encara sozinho a missão de cuidar do local e esse é o principal papel da administradora: dar suporte à gestão.

Tão importante quanto ter uma administradora de condomínio – para auxiliar nas questões administrativas ou financeira -, é escolher a empresa certa. É de enorme responsabilidade contratar uma empresa que terá acesso a dados financeiros e que, se cometer equívocos, causará problemas a um grupo de moradores ou de pessoas que usam o espaço comercialmente.

Para ajudar nesta decisão, listamos algumas questões que devem ser consideradas antes de contratar uma administradora de condomínios, acompanhe e tire as suas dúvidas!

Reúna os condôminos

Antes de mais nada, é preciso decidir que o condomínio quer, de fato, contratar uma administradora. Discuta com os condôminos e leve em consideração os benefícios que uma empresa pode trazer, como organização, transparência, orientação, amparo e mais cuidado na gestão.

Faça consultas

Pesquise, converse com síndicos de outros condomínios ou que trabalhem com as empresas escolhidas. Quanto mais informações você tiver sobre a atuação da administradora, melhor. Aproveite a facilidade da internet e faça pesquisas com o nome da empresa, buscando encontrar comentários sobre a sua atuação.

Visite a sede física

Muito se diz da casa de uma pessoa. E com uma empresa não é diferente. A administradora de condomínio será responsável por muitos dados e informações do condomínio, suas e de quem compartilha o espaço. Ser organizado na própria casa é primordial para atender bem a casa dos outros e, dessa forma, evita-se o risco de contratar uma empresa fantasma.

Foque na credibilidade

A escolha de uma administradora de condomínio deve prezar pela credibilidade e idoneidade. Busque por empresas com tempo de atuação no mercado e que tenham certificações, como a ISO 9001, que estabelece uma série de padrões que devem ser seguidos nessa área, dando ainda mais segurança.

Prefira as empresas locais

As empresas locais devem ter um peso grande nesta escolha, visto que apresentam maior capacidade de acompanhar mudanças de legislação e as obrigações específicas estabelecidas pelos municípios.

Leis e juridiquês

Falando em legislação, certifique-se de que a empresa entende do assunto, pois não basta ser local, ela tem que estar por dentro e acompanhar as mudanças no dia a dia. Conhecimentos em leis condominiais e trabalhistas é fundamental para uma administradora de condomínios.

Liste os serviços

Faça uma lista com todos os serviços pelos quais a administradora ficará responsável e cheque se ela cobre as suas necessidades. Ninguém gosta de contratar uma empresa e ter que pagar adendos contratuais.

Faça perguntas

Se, porventura, o condomínio receber uma multa, quem deve arcar? Ou aconteceu um problema com um pagamento de um funcionário, quem paga os extras? Liste perguntas não tão óbvias e esclareça qualquer dúvida antes de assinar o contrato. A clareza das respostas também dirá muito em seu processo de escolha.

Desconfie de preços baixos

Conhece a frase “quando a esmola é demais, o santo desconfia”? Use para a vida! Orçamentos ou honorários muito baixos devem ser analisados, pois você pode ter que pagar mais do que o valor descrito ou a empresa não conseguir suportar todo o trabalho oferecido com os honorários contratados. Faça uma pesquisa de mercado para ver qual a média praticada e use como referência.

Contato fácil

Não esqueça de verificar se a administradora responde rapidamente aos seus clientes: ela tem site atualizado? Tem mais de uma forma de contato? Hoje em dia, é difícil não ser encontrado, mas quanto mais opções – celular, fixo, WhatsApp, e-mail, chat, formulário de contato -, melhor.

Já escolheu?

Selecionada a empresa, fique atento às questões contratuais, leia todas as cláusulas e certifique-se de que está tudo claro e que os serviços oferecidos estão de acordo com a sua necessidade. Tem dúvidas? Entre em contato e esclareça! Uma relação transparente entre administradora e moradores é fundamental para um bom trabalho e uma boa gestão, sem erros ou surpresas.

 

Tem algum questionamento relacionado à atuação de uma administradora de condomínios? Não hesite em entrar em contato com a gente!

7 maneiras de melhorar a comunicação no condomínio

O uso de materiais impressos e da tecnologia auxiliam, mas a postura do síndico é determinante para a boa administração e uma melhor relação entre os condôminos

A comunicação no condomínio é fundamental para a manutenção da harmonia entre todos os participantes desta comunidade: condôminos, moradores, frequentadores, síndico e colaboradores. Cada condomínio tem suas especificidades, mas uma regra é óbvia: quanto melhor a comunicação e a eficácia dos meios escolhidos para o contato, melhor será a relação entre todas as pessoas.

Por esse motivo, confira sete maneiras de tornar a comunicação no condomínio mais efetiva. Todas as dicas abaixo visam melhorar a qualidade de vida de quem mora ou trabalha em um condomínio, visto que ter conhecimento do que ocorre e de suas regras vai garantir que mais pessoas estejam em conformidade com o regimento e possam exercer seu direito a voto nas decisões importantes.

1 – Aposte nos editais impressos em murais

Estamos na era da tecnologia, dos smartphones e dos aplicativos. Porém, os editais impressos nos murais dos condomínios ainda são extremamente eficientes, especialmente quando colocados em áreas comuns, como escadas, elevadores, portarias e espaços de convivência.

Esses documentos impressos podem detalhar regras de cada espaço, fazer convites para reuniões e assembleias, descrever a prestação de contas mensal, entre diversas outras possibilidades.

2 – Não esqueça da tecnologia

Se os documentos impressos são importantes, a tecnologia não pode ser deixada de lado. Atualmente, os grupos de Whatsapp podem ser uma excelente forma de aproximar os condôminos e comentar assuntos que sejam de interesse geral. É importante, assim como em reuniões e outros espaços comuns, que sejam estabelecidas regras específicas para o uso (horário de envio de mensagens, assuntos proibidos, entre outros detalhes), buscando evitar confusões e discussões desnecessárias.

Em condomínios de menor porte, por exemplo, trata-se de um ótimo meio para manter os condôminos atualizados. Nos de maior porte, podem ser divididos entre blocos, por exemplo. Para o síndico, vale ter em mente que nem todas as pessoas vão acompanhar o Whatsapp e é preciso usar outros meios para os comunicados importantes, como os murais, cartas ou e-mails.

Porém, evitar discussões nos grupos é o ideal, por isso, reclamações e queixas devem, preferencialmente, ser levadas ao síndico em particular ou ao condômino a quem se pretende fazer uma reclamação.

3 – Livro de ocorrências

Seja digital ou impresso, o livro de ocorrências é um dos mecanismos mais eficientes na comunicação entre síndico e condôminos. É por meio dele que se pode fazer sugestões ou reclamações diretas. Trata-se de um canal permanentemente aberto para quem busca ser ouvido.

4 – Reuniões e assembleias

Para muitos, essas duas palavras soam inconvenientes, mas é nas reuniões e assembleias que todos os temas importantes para o condomínio são discutidos. Trata-se de uma obrigação para o síndico a realização deste tipo de ação periodicamente, que deve ser usada para tirar dúvidas, apresentar os balanços financeiros e ouvir os assuntos de interesse comum. É justamente neste momento que as decisões são tomadas – sobre obras, manutenção, colaboradores, entre outros pontos – e é importante que haja uma boa comunicação no condomínio para colher as opiniões mais variadas. Não restam dúvidas de que é muito importante a participação de todos.

5 – Saber ouvir

Estar aberto a ouvir sugestões e reclamações dos condôminos é imprescindível para um síndico. Sua postura pessoal e a forma como recebe a esse tipo de abordagem vai contribuir para que mais pessoas se sintam interessadas em participar das decisões importantes. A tecnologia, os editais impressos em murais são meios importantes para melhorar a comunicação do condomínio, mas essas ferramentas são apenas um reflexo da forma como o síndico lida com as relações. Quanto mais aberto e disposto a ouvir os demais, mais transparente e eficiente será a administração do condomínio.

6 – Carta ou circular e e-mail

No aviso de uma assembleia para a eleição de síndico ou para a decisão de uma obra de manutenção importante para o condomínio, os condôminos precisam ser convocados por meios legais e formais, seguindo sempre as determinações da Convenção do condomínio. Todavia, pode também o síndico investir em outros meios para enfatizar os condôminos, tais como e-mail e Whatsapp. Esse tipo de prática, além de incrementar a comunicação do condomínio, garante uma maior divulgação dos acontecimentos.

7 – Disponibilize o regimento interno ou convenção coletiva a todos

Deixe impresso na portaria ou envie por e-mail o regimento interno ou convenção coletiva para todos os condôminos. Muitas das regras são descumpridas por puro desconhecimento.

Com essa listagem em dia, a comunicação entre síndico, condôminos e funcionários será tirada de letra.

O que é uma administradora de condomínio?

Você sabe qual é a responsabilidade de uma administradora? E qual é o papel do Síndico? Entenda mais sobre o assunto no artigo abaixo

Um Condomínio, seja comercial ou residencial, que contrata uma administradora de condomínio não precisa ter síndico, certo? Errado. Muitas pessoas interpretam que a empresa contratada para realizar diversas atividades nos condomínios tem o papel de substituir o síndico, o que passa longe da realidade.

A principal função de uma administradora de condomínio está em auxiliar o Síndico em suas atribuições e responsabilidades do dia a dia, solucionando as questões de convivência, administração e financeiras relacionadas ao condomínio.

De maneira geral, a administradora de condomínio pode contribuir com uma série de tarefas de ordem administrativa, de recursos humanos, financeira e também com a orientação em aspectos legais ligados ao regimento interno dos condomínios e de respeito à convenção coletiva, assim como assessorar em assuntos importantes, como na realização de assembleias e elaboração de atas, entre outras atribuições.

No entanto, por mais que uma empresa como essa tenha a responsabilidade de auxílio, a tomada de decisões será sempre do condomínio, seja por ordem do síndico ou por decisões da assembleia de condôminos.

Cada macaco no seu galho

O síndico é o representante legal do condomínio, eleito pelos condôminos. Ele tem a obrigação de zelar pelo condomínio em todas as esferas, seja na seleção e contratação de empregados, na gestão financeira do condomínio, na manutenção predial, bem na fiscalização do cumprimento da convenção e regimento interno, resolução de conflitos, dentre outras. Além disso, é obrigado a prestar contas de sua gestão anualmente ou quando houver algum questionamento por parte de uma unidade.

Como se pode notar, a responsabilidade do síndico é grande, e, considerando ainda que nem sempre o síndico tem tempo disponível para lidar com todas estas obrigações sem comprometer o seu trabalho e bem-estar, é importante ter ao seu lado uma administradora de condomínio, que dará suporte no desempenho destas funções.

Confira algumas atribuições de uma administradora de condomínios

O contrato entre a administradora e o condomínio vai estabelecer as responsabilidades e direitos das partes envolvidas. No entanto, abaixo, é possível visualizar algumas das tarefas que podem ser realizadas pelas administradoras no suporte prestado ao síndico.

Gestão administrativa 

Dar apoio na gestão de documentos; assistência nas assembleias e elaboração e registro de atas; coleta de orçamentos para eventuais serviços; atendimento a fornecedores; elaboração de planilhas; gerenciamento de seguros; entre outras.

Gestão de Recursos Humanos 

Recrutamento e pré-seleção de empregados para diferentes tarefas; elaboração de contratos de experiência; registro dos empregados, atendimento das exigências do e-Social, organização de escalas de revezamento e de férias; elaboração de folha de pagamento; recolhimento de FGTS, INSS e Imposto de Renda; aquisição de uniformes; entre outros.

Gestão Financeira

Elaboração de previsões orçamentárias; desenvolvimento do quadro para rateio de despesas; emissão de boletos; cobrança de devedores; prestação de contas mensais; gestão de conta bancária; obtenção de certidão negativa de débitos de tributos e contribuições;

Conseguimos explicar o que é uma administradora de condomínio e suas principais funções? Caso tenha ficado com dúvidas, entre em contato com a Mineira e converse com os consultores. Eles terão prazer em ajudar!