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Como um aplicativo ajuda na gestão de um síndico?

Tecnologia pode estar presente nos condomínios de diversas formas, algumas vezes visando auxiliar síndicos e condôminos na otimização de tarefas

O Brasil conta com 232 milhões de smartphones, de acordo com uma pesquisa realizada pela FGV. Essa tecnologia está a nossa volta: na forma como nos comunicamos, pedimos comida em casa, solicitamos um transporte, efetuamos pagamentos, visualizamos nosso saldo bancário, estudamos, entre tantos outros exemplos da nossa rotina.

Nos condomínios, a tecnologia se faz presente em várias áreas, caso da segurança, com as câmeras e sistemas de monitoramento, e nos aplicativos, excelentes apoios para o síndico ao longo de sua gestão – e também para os condôminos.

Os aplicativos para condomínios vieram para contribuir com a vida atribulada dos síndicos, que contam com dezenas de tarefas diárias para executar e solucionar, sem falar nos conflitos que aparecem sem aviso.

A fim de evitar que algo seja esquecido, eles funcionam como lembrete, agenda e ainda facilitadores da comunicação com os condôminos e colaboradores. Com mais de um smartphone por habitante no Brasil, não há desculpa para não aplicar esta tecnologia no dia a dia.

Além do mais, estima-se que 98% das pessoas que contam com os celulares inteligentes já instalaram aplicativos em seus dispositivos. Ter facilidades na vida condominial é só mais um dos benefícios obtidos.

Funções disponíveis

Boa parte dos aplicativos de gestão de condomínio tem funções semelhantes, como possibilidade de envio de comunicados, disponibilização dos demonstrativos financeiros e outros documentos relevantes, como atas de assembleias, Regimento Interno e Convenção.

Funções relacionadas aos pagamentos das taxas condominiais, como envio de boletos ou emissão de segunda via, também estão disponíveis na grande maioria dos aplicativos.

Todos esses documentos podem ser acessados a qualquer momento, tanto pelo síndico quanto pela administradora ou pelos condôminos de forma rápida.

Alguns aplicativos também disponibilizam ferramentas para facilitar ações burocráticas dentro dos condomínios, como a realização de cadastro de condôminos, convidados e prestadores de serviço, o controle de acessos, além das reservas das áreas comuns, como salão de festas e churrasqueiras, e a realização de enquetes.

Tudo isso desafoga um pouco os demais profissionais, como porteiro, zelador, além do próprio síndico, que pode priorizar outras atividades ao não perder mais tempo com essas tarefas que podem ser solucionadas de forma organizada via aplicativo.

Digital e funcional

O app da Mineira Condomínios foi criado pensando justamente em oferecer uma série de funcionalidades, dando mais autonomia aos síndicos e aos condôminos com agilidade e de forma eficiente.

Por isso, o aplicativo oferece funções de digitalização de tarefas, ferramenta de malote digital, que permite enviar documentos com maior controle, e de leitura de gás e água, garantindo segurança nos dados.

Por falar em dados, todas as funções disponibilizadas pelo app da administradora estão em conformidade com as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Clube de benefícios

Além de todas as funções já citadas, o app da Mineira Condomínios também oferece aos seus clientes um clube de benefícios exclusivo, por meio da parceria com mais de 30 empresas de diversos ramos de atuação.

O clube oferece vantagens e descontos em variados setores, como restaurantes, salão de beleza, academias, serviços para pets, escolas, cursos livres, entre outros.

Atualização constante

A vantagem desses serviços oferecidos pelas administradoras de condomínios, como os aplicativos de gestão e o clube de benefícios da Mineira Condomínios, por exemplo, salienta a importância da constante atualização das empresas tradicionais, que não pararam no tempo e estão sempre em busca do melhor para seus clientes.

São pequenos diferenciais que se destacam e possibilitam uma melhor qualidade de vida aos síndicos, condôminos e colaboradores, com facilidades nas questões mais burocráticas e na vida condominial.

Copa do Mundo no condomínio: como manter a organização

Orientação e regras claras para colaboradores e condôminos podem tornar o evento esportivo mais esperado do mundo em um grande momento de confraternização

Um dos eventos esportivos mais esperados para os amantes do futebol e da nação, a Copa do Mundo de 2022 acontece agora, no mês de novembro. Foram mais de quatro anos de espera devido a, alteração da data, de junho para novembro/dezembro, devido ao calor do Catar, onde será realizado o evento. Como é de costume, os jogos da seleção devem movimentar encontros e confraternizações.

Por isso, é preciso se antecipar e tomar alguns cuidados para que a Copa do Mundo no condomínio seja tranquila e harmoniosa. Excesso de barulho e de bebidas, aumento do fluxo de pessoas circulando, entre outros, devem estar no radar dos síndicos e dos colaboradores.

Veja, a seguir, algumas dicas para orientar a todos e aproveitar os momentos de jogos:

Segurança e acesso de pessoas

Muitos condôminos reúnem os amigos para assistir aos jogos juntos. É importante que cada um oriente e cuide das pessoas que entram em seu apartamento, pois são eles os responsáveis pela ordem e ações de seus convidados.

É imprescindível o controle, por parte da portaria, para que ninguém tenha acesso ao condomínio sem ser autorizado. Sendo assim, registre todos que entram e saem, para que não haja problemas posteriores. A regra vale para convidados para as áreas individuais ou comuns.

Porteiro com TV ou sem?

Por falar em portaria, estabeleça se o porteiro – e os demais colaboradores – tem direito a assistir aos jogos no horário de trabalho ou não.

É possível definir em assembleia e, independentemente da decisão, busque pelo revezamento e escalas favoráveis para todos. Afinal, os colaboradores também querem aproveitar o gostinho da Copa do Mundo.

Sem exagero nas comemorações

Comemorar é muito bom, mas é preciso lembrar que existem alguns limites. Os jogos acontecem em horários diversos, alguns com início às 7 horas. Bom senso e coletividade são fundamentais para que ninguém se aborreça logo cedo.

Isso vale para gritos, músicas, conversas altas, apitos, vuvuzelas e afins. Mesmo que haja uma flexibilização pelo momento, evite abusar e respeite o que diz a Convenção do Condomínio e o Regimento Interno, especialmente quanto ao silêncio.

Oriente todos do condomínio que é proibido soltar fogos de artifício e rojões das sacadas e janelas! Esse aviso é importantíssimo, não só pelo barulho, que pode ser ensurdecedor ao ecoar pelo local, como também pela segurança e prevenção de incêndios e acidentes com fogo.

Além disso, algumas cidades contam com legislações específicas que proíbem o disparo de fogos de artifício. Em Curitiba, por exemplo, há previsão de multa de R$ 400 a R$ 100 mil. Portanto, é melhor sempre prevenir!

Nem todo mundo gosta… Respeite!

Apesar da euforia pela Copa do Mundo, nem todas as pessoas do condomínio gostam ou assistem ao evento: pessoas com bebês, deficientes, autistas, idosos, entre outros, têm uma sensibilidade maior ao barulho e se irritam mais fácil com isso.

O respeito deve ser mútuo e o bom senso também, sem exageros por parte dos que gostam, mas, ao mesmo tempo, sem reclamação por qualquer coisa pelos que não curtem o momento.

Veja aqui algumas dicas de como tornar o ambiente do condomínio mais agradável

Espaço coletivo no condomínio

Seu condomínio dispõe de salão de festas, churrasqueiras, áreas abertas que possam comportar um número maior de pessoas? Aproveite para concentrar todos os torcedores ali.

Essa pode ser uma boa opção, pois desafogará a procura por reserva do salão e reunirá todos em um único local, minimizando a circulação de terceiros pelo condomínio e aumentando a confraternização e o contato entre os condôminos.

Para isso, pesquise rapidamente entre os condôminos, garanta os telões, decore com balões e organize as divisões de despesas com comes e bebes. Que tal sugerir que cada um leve um petisco e sua bebida?

Quer saber mais sobre festas organizadas pelo condomínio? Dê uma olhada neste link.

Pendurar bandeiras na janela ainda que seja temporário, é considerado alteração de fachada. As janelas e varandas dos apartamentos compõem a fachada do condomínio e de acordo com o artigo 1.336, inciso III do Código Civil é dever do condômino não alterar a forma e a cor da fachadas e das esquadrias externas.

Ainda que a colocação de bandeiras seja temporário, pode ser proibido e passível de multa. Muitos condomínios, ainda que não expressamente acabam por tolerar a colocação de bandeiras nesse período, por ser apenas momentâneo e desde que não sejam colocadas por longos períodos.

Advertências e multas

Problemas e conflitos podem acontecer, infelizmente. Para isso, não dispense as regras do Regimento Interno e da Convenção do Condomínio.

Se necessário, aplique advertências e multas àqueles que desrespeitarem as regras do Condomínio e oriente sempre sobre elas, que devem ser respeitadas independentemente da festividade.

Aproveite a Copa do Mundo no condomínio para torcer em segurança! Bons jogos e rumo ao hexa!

Campanhas solidárias: como organizar uma no seu condomínio

Datas festivas como Páscoa, dia das crianças e Natal são bons momentos para praticar a solidariedade e contribuir para um mundo melhor

Se sensibilizar por uma causa ou por alguém faz parte do ser humano. Além de ajudar o próximo, gerar empatia e fazer o bem para quem precisa, traz benefícios para si mesmo: a prática libera hormônios relacionados ao prazer e ao bem-estar, como a serotonina. E melhor ainda se tudo isso acontecer no condomínio onde você mora, não é mesmo?

Organizar campanhas solidárias no condomínio não é trabalhoso nem complexo e pode ser interessante para unir os vizinhos por uma causa. Tanto em condomínios grandes como em pequenos, é viável fazer uma boa campanha, organizada e com propósitos.

Como fazer uma campanha solidária no condomínio?

Planejamento é fundamental para tudo. Comece colocando o assunto em pauta na assembleia para discussão com os demais e definição de uma comissão responsável para encabeçar a escolha de pontos básicos, como:

– Quem queremos atingir? Identificar as causas que mais sensibilizam os condôminos, como crianças, idosos ou animais, por exemplo.

– Campanhas por épocas, com início e fim, ou contínuas? Dependendo do mote, a coleta pode ser constante.

– Como será a divulgação? Informativo, no quadro de avisos, online, no local de arrecadação, elevadores… utilize todos os canais possíveis para comunicar, incentivar e estimular a participação dos condôminos.

– Quais instituições serão beneficiadas? Veja com os condôminos se alguém já ajuda uma instituição específica ou se sugere lugares que necessitam de suporte. Liste todos os nomes e vá organizando as campanhas por ordem, a fim de tentar contribuir um pouco com todos. Dependendo do tamanho da campanha, mais de uma instituição poderá ser favorecida.

Outros detalhes também podem ser discutidos na assembleia, como o local de arrecadação, como será realizada a entrega e o balanço de pós, entre outros.

Datas festivas

Algumas datas, como a Páscoa, o dia das crianças e o Natal, são mais suscetíveis ao estímulo da solidariedade e ao ato de fazer o bem ao próximo. Veja esses e outros exemplos de arrecadação para estas datas fixas:

Páscoa: ovos de chocolate e bombons são os mais queridinhos da época, mas não esqueça dos necessitados com restrições alimentares, como intolerantes à lactose e diabéticos, em especial. Por isso, incentive a doação de outras coisas relacionadas ao tema, como pelúcias para as crianças ou produtos dietéticos ou sem lactose.

Dia das crianças: roupas, calçados e brinquedos são sempre bem-vindos, principalmente para quem tem pouco e quer fazer a alegria de uma criança em uma data festiva ou dentro daquele mês.

Natal: aqui vale tudo, de panetones e cestas básicas a brinquedos, chocolates e outros mimos que podem trazer um pouco mais de vida em um momento especial.

Organizar festas na data de entrega nas instituições também é muito interessante. Cada condômino pode contribuir com doces, salgados e bebidas, além das doações arrecadadas. Você vai se sentir bem em ver a receptividade e a alegria das pessoas que recebem as doações e vai querer fazer ainda mais.

Quer organizar uma festa coletiva no condomínio? Dê uma olhada neste post.

Arrecadações sem datas específicas

Quer realizar campanhas solidárias, mas sem ser em datas festivas – quando, normalmente, outras pessoas já fazem arrecadações? Não tem problema. Vamos te ajudar com outras sugestões de itens para juntar entre os condôminos e levar nas instituições.

Alimentos: Todo mundo tem fome. E quem tem pouco sente ainda mais. Arrecadar alimentos não perecíveis ou cestas básicas ajuda, e muito, uma parcela grande da população. Além das instituições, os moradores de rua também são público-alvo que pode ser beneficiado. Deixar uma caixa para que os condôminos entreguem os alimentos e, periodicamente, alguém se prontificar a recolher e distribuir, é uma das opções.

Roupas e calçados: Roupas e calçados sem uso por mais de um ano? Passe para a frente. Com certeza alguém precisa mais que você. Incentivar a doação de roupas e calçados é um bem duplo: você doa para quem precisa e abre um espacinho no seu armário para outras coisas. E isso não precisa acontecer apenas durante as campanhas do agasalho ou de inverno, afinal, pessoas nascem e crescem todos os dias e precisam de roupas.

Mas atente-se ao estado do que vai doar! As roupas precisam estar limpas e em bom estado. Não se doa algo que não pode ser reutilizado, não é mesmo? O objetivo é a solidariedade e não apenas se desfazer.

Higiene pessoal e limpeza: Essa arrecadação beneficia instituições, casas de idosos, creches, entre tantos outros públicos. Escovas de dente, absorventes, fraldas, sabonetes, sabão, entre outros, podem ser úteis a centenas de pessoas que precisam.

Livros e material de estudo: Incentivar a leitura faz bem para o conhecimento e nada melhor do que poder oferecer livros e material de estudo para quem quer estudar. Tem livros parados em casa? Junte com os vizinhos e entreguem em uma creche, centro de estudo ou na biblioteca da cidade.

Quer fazer o bem e não sabe como?

Além das inúmeras arrecadações possíveis de se fazer em um condomínio, estimular campanhas solidárias com informação também pode fazer o bem para muita gente. Por exemplo:

Campanha de doação de sangue: Sabia que a doação de uma pessoa pode salvar até quatro vidas? Muitos têm medo ou não doam pela falta de informação, mas o ato é simples, não dói e você não perde nada, pois o sangue doado logo é reposto em seu corpo.

Que tal uma parceria com o hemocentro da sua região para uma doação de sangue coletiva? Dependendo da cidade, é possível se cadastrar também para ser um doador de medula óssea.

Doação de cabelos: Inúmeras pessoas perdem cabelo devido aos efeitos fortes dos tratamentos para câncer. A doação de cabelos – limpos, com no mínimo 15 centímetros – pode se transformar em belas perucas e devolver a autoestima dos pacientes.

Informar é uma forma de educar. Aproveite as datas especiais de conscientização, como Setembro Amarelo (prevenção ao suicídio), Outubro Rosa (câncer de mama), Novembro Azul (câncer de próstata), e estimule o conhecimento e a orientação. Buscar ajuda médica o quanto antes salva vidas.

Motivos não faltam para fazer campanhas solidárias no condomínio. Incentive, estimule e una os condôminos em prol de pessoas e instituições que precisam. Fazer o bem é satisfatório e só fará bem a todos, inclusive ao próprio condomínio.

 

Qual a diferença entre administradora de condomínios e contador?

Funções podem confundir os síndicos na hora de escolher e contratar um profissional para auxiliá-lo nas inúmeras tarefas diárias

Um dos principais desafios dos síndicos de condomínios residenciais e comerciais é conseguir lidar com todas as tarefas incumbidas a ele. Gestão financeira e orçamentária, recursos humanos, controlar manutenções, fazer assembleias, prestar contas, administrar conflitos entre os condôminos, colaboradores e prestadores de serviços… a lista pode ser interminável.

Por isso, não raro, os síndicos contam com o suporte de outros profissionais, seja de uma administradora de condomínios ou de um contador. Mas você sabe quais as diferenças entre eles para escolher qual contratar?

Principais diferenças

Apesar das funções serem distintas, é comum que síndicos confundam e se decepcionem ao contratar um profissional que não realiza todas as atribuições que se deseja.

O volume de tarefas que cabe a cada profissional é diferente, bem como a capacidade de cada um para a resolução das tarefas.

Veja, abaixo, as principais atribuições de cada.

O que faz um contador?

É o profissional designado para cuidar da parte financeira, fiscal e contábil de uma pessoa ou empresa. No condomínio, o contador fica responsável por:

– Controlar e fiscalizar as transações financeiras, tudo o que entra e o que sai;

– Fazer os demonstrativos mensais, com os balancetes para serem apresentados pelo síndico nas prestações de contas;

–  Cuidar de todas as obrigações contábeis, fiscais (cadastros e impostos) e previdenciárias (mão de obra com carteira assinada, colaboradores terceiros);

– Gerenciar todos os documentos fiscais, bem como mantê-los organizados no prazo necessário;

– Denunciar qualquer erro observado, fraude ou irregularidade nas contas.

Auditoria no condomínio? Veja quando isso é necessário!

O que faz uma administradora de condomínios?

Assim como um contador, uma administradora de condomínios está apta a cuidar de toda a parte financeira, fiscal e tributária acima descritas, com um adicional de outras atribuições que um contador não cumpre. São tarefas de uma administradora de condomínios além das já descritas acima:

– Assessorar toda a parte administrativa, como gerenciamento do condomínio, convocação e redação de assembleia e atas, elaboração e envio de circulares, orçamentos, notificações e multas;

– No setor financeiro, cuidar do pagamento de contas, realizar as cobranças amigáveis com controle da inadimplência, atualizar toda a documentação do condomínio e mantê-la em dia;

– Gerir os recursos humanos com a seleção dos colaboradores, contratações e demissões, realizar cálculos e pagamentos dos impostos e encargos sociais e se responsabilizar pelos registros.

Além de fazer a administração do condomínio, como seu próprio nome diz, uma administradora oferece um suporte maior às tarefas diárias do síndico, possibilitando que este se dedique a outros assuntos, como os conflitos entre condôminos e outros problemas pontuais.

A Mineira Condomínios, presente no mercado curitibano há mais de 45 anos, realiza todas as atribuições citadas, e ainda conta com um gerenciamento online, com demonstrativos, atas e normativas digitais e o controle das reservas de áreas comuns de forma virtual, para facilitar a gestão do condomínio e a vida dos condôminos.

Veja mais sobre como uma administradora de condomínios pode auxiliar na gestão.

Um condomínio é obrigado a contratar um contador ou uma administradora?

Mesmo que todo condomínio tenha obrigatoriamente um CNPJ, ele não é obrigado a ter um contador Além disso, não existe nenhuma lei que obrigue um condomínio a contratar um profissional específico, seja contador ou uma administradora para auxiliar o síndico nas suas funções. Porém, as tarefas que cabem ao síndico são inúmeras, dependendo do tamanho do Condomínio, fica inviável realizar sozinho, mesmo que o síndico seja profissional.

Sendo assim, contar com uma ajuda especializada é fundamental, até para que as obrigações estejam em dia.

Caso o condomínio opte pela contratação de um contador, ele possivelmente terá todas as questões financeiras e contábeis resolvidas. Porém, caso o condomínio precise de um serviço mais completo, contratar uma administradora pode ser de grande valia.

Vale lembrar que o síndico é o responsável legal pelo Condomínio e, portanto, independentemente de ter um contador ou administradora contratados, será ele o primeiro a responder civil e criminalmente por erros e fraudes. Por isso, é essencial que ao contratar um terceiro para auxiliá-lo se certifique quanto a quem será contratado, consulte as boas referências no mercado e acima de tudo, esteja sempre vigilante ao serviço prestado.

Conte com os serviços da Mineira Condomínios, que atua desde 1976 com uma equipe qualificada e com certificação ISO 9001.

 

Seu condomínio faz coleta seletiva?

Separação do lixo é importante para a destinação adequada dos materiais e para menor impacto no meio ambiente

Realizar a coleta seletiva no condomínio, isto é, separar o lixo que pode ser reciclado dos rejeitos e orgânicos, é uma necessidade, principalmente devido ao grande número de lixo residencial produzido. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), cada brasileiro produz mais de 1 quilo de lixo por dia.

Este assunto não é novidade para muitos condôminos conscientes. Mesmo sem a coleta do condomínio, eles já têm por hábito separar o lixo dentro de casa, utilizando sacos distintos para o lixo orgânico, rejeitos e recicláveis.

Mas nada adianta se o condomínio misturar tudo em um único depósito depois. E mesmo que o local tenha o costume de separar, ainda há muito a aprender e a aplicar em relação à coleta seletiva. Vamos começar do início: o seu condomínio já realiza a coleta seletiva?

Por onde começar?

Caso a sua resposta tenha sido não, saiba que a implantação da coleta seletiva no condomínio não é nenhum bicho de sete cabeças.

Inclusive, ela pode ser compulsória, dependendo das leis municipais e da região onde o condomínio se localiza: se ela for atendida pela coleta seletiva da prefeitura, a separação deve acontecer obrigatoriamente.

Caso a região do condomínio não seja atendida, é possível contactar uma empresa de coleta, que, muitas vezes, são parceiras de cooperativas, para realizar a retirada ou ainda levar o material a um dos Postos de Entrega Voluntária (PEVs) — que dão a destinação adequada aos resíduos.

O primeiro passo é pautar o assunto na assembleia, como toda temática que requer participação dos condôminos. Mostre os pontos positivos para implantação da coleta seletiva, inclusive a exigência legal. Isso já fará parte do plano de conscientização, que vem logo a seguir.

Quer tornar seu condomínio mais sustentável? Adote algumas práticas.

Conscientização dos condôminos e colaboradores

Essa pode ser uma das partes mais difíceis do processo porque as pessoas, muitas vezes, têm dificuldades com mudanças. É preciso modificar os hábitos diários, mas sem que isso gere muito trabalho, para não desestimular.

Comece pelo básico, instruindo os condôminos a separarem o lixo em três sacos:

  • Orgânicos: resíduos de origem biológica, vegetal ou animal, como restos de comida, cascas de ovos, de verduras e frutas, restos de plantas, sacos de chá e borra de café com o filtro;
  • Recicláveis: materiais que podem ser processados novamente e transformados em outros, como papeis, metais, plásticos e vidros;
  • Rejeitos: materiais que não podem mais ser aproveitados ou transformados como papel higiênico e guardanapos usados, papéis com óleos ou molhos, esponjas, elásticos, chicletes, fitas adesivas, lenços usados, absorventes, fraldas, cotonetes, fio dental e algodão.

 

Como destinar corretamente os lixos

Na prática, parece simples. Mas a realidade pode ser confusa: alguns materiais geram dificuldade sobre como proceder, como esponjas de louça e de aço, papéis engordurados e clipes. Todos esses citados, por exemplo, não são reciclados.

Existem alguns materiais, que apesar de serem recicláveis, por serem muito caros para reciclar ou por não existir tecnologia suficiente, não são muito bem recebidos pelo mercado de reciclagem de algumas cidades, exemplos disso são embalagens de salgadinhos, bolachas, balas e outros alimentos (embalagens que são impressas por fora e metalizadas por dentro).

O Isopor, até pouco tempo atrás não podia ser reciclado, mas agora já pode.

Balões de festa, por exemplo, são recicláveis, porém não interessam muito ao mercado de reciclagem e acabam sendo descartados. Os balões de látex, embora sejam biodegradáveis, demoram de 6 meses a 4 anos para se decompor e isso pode gerar um grande problema ao meio ambiente.

Embora esses materiais acima descritos não sejam de fácil reciclagem em algumas cidades, devem ser separados com os lixos recicláveis, pois existem empresas e cidades que fazem a reciclagem. A cidade de Curitiba, por exemplo, recicla esses materiais. Além disso, deve-se ter em mente que podem aparecer novas tecnologias para facilitar a reutilização do material e assim tornar a sua reciclagem mais viável.

Outros tipos de lixo devem ser descartados separadamente, como os hospitalares (máscaras, seringas e agulhas) e os tóxicos e os contaminantes (pilhas, baterias, solventes e inseticidas).

Certos locais recebem tipos de lixos específicos, como farmácias que recolhem medicamentos; lojas e mercados têm os PEVs para receber cápsulas de café, óleo, pilhas e eletrônicos. Uma breve pesquisa na internet vai mostrar os melhores locais para descarte desses lixos específicos e também existem empresas que podem fazer a coleta direto no Condomínio.

Nunca descarte esses resíduos tóxicos e contaminantes junto com o lixo residencial, pois eles contêm substâncias tóxicas que contaminam o solo e a água.

A separação correta do lixo e acima de tudo, evitar ao máximo o uso de materiais que não sejam recicláveis e ou que apresentem dificuldades de reciclagem, substituindo-os, se possível, por materiais recicláveis é fundamental para o meio ambiente.

 

Lixo orgânico e a Compostagem

A maior parte do lixo doméstico é orgânico e o destino ideal para ele é a compostagem.

Você já deve ter ouvido falar na compostagem, um processo natural do lixo orgânico (restos de alimentos, folhas secas, etc.) em que micro-organismos, como bactérias e fungos, realizam a degradação do material, transformando-o em húmus.

Esse húmus pode ser utilizado como adubo, fornecendo nutrientes para as plantas e regulando a fertilidade do solo.

O processo de compostagem pode ser feito em casa, em uma composteira, auxiliando na redução do lixo orgânico descartado em aterros sanitários.

 

Reciclagem

Os lixos recicláveis devem estar limpos. Não precisa lavar com esponja e detergente, mas é preciso retirar todo e qualquer resíduo orgânico e gordura antes do descarte para evitar mau cheiro e doenças indesejáveis. Uma boa dica é deixá-lo na pia enquanto lava a louça para evitar o desperdício de água e fazer a limpeza prévia, lembrando de tirar também o excesso de água antes do descarte. A limpeza também pode ser feita com um guardanapo já utilizado.

Embalagens de papelão, obviamente não podem ser lavadas, mas podem ser recicladas, se todo resto de comida ou molhos for retirado. Um exemplo são as caixas de pizza, que embora contenham gordura, podem ser recicladas, desde que todo resto de alimento tenha sido retirado.

Caixas de remédio (caixas de papelão) devem ser recicladas, já as cartelas de comprimidos e os vidros ou tubos de plástico de remédio não podem ser reciclados, pois podem conter resquícios químicos e devem ser descartados em lixos próprios, disponíveis nas farmácias.

Embalagens de produtos de limpeza e higiene também podem ser recicladas, desde que tenham sido bem limpas para evitar resquícios de componentes químicos.

Segue abaixo uma pequena lista do que pode ser reciclado e o que não pode:

 

Papel
ReciclávelNão reciclável
Papéis de cadernos, jornais, revistas, envelopes, cartões e panfletosPapel celofane, papel vegetal, papel carbono e papel de fax
Caixas e embalagens de papelão e cartolinaPapéis plastificados ou revestidos com parafina ou silicone
Papéis de embrulho, papel sedaFitas e etiquetas adesivas
Papel kraftPapéis de extratos bancários
Papel toalha, guardanapos e lenços

(desde que limpos, sem gordura ou uso pessoal)

Guardanapos e papeis toalha sujos, engordurados
Papel higiênico sem usoPapéis higiênicos usados
Embalagens longa vidaFotografias

 

 

Plástico
ReciclávelNão reciclável
Embalagens plásticas de alimentos, produtos de limpeza e higieneCelofanes
Tampas plásticas de recipientes e outros materiaisCabos de panelas
Embalagens de plástico de ovos, frutas e legumesEmbalagens à vácuo
Utensílios plásticos, como tubos de canetas, escovas de dentes, baldes, artigos de cozinha, copos, talheres, etc.Plásticos termofixos, utilizados na produção de telefones, eletrodomésticos e eletrônicos
Sacolas e sacosAdesivos
Brinquedos de plásticosEmbalagens engorduradas e siliconadas
Isopor e embalagens de isopor

(limpas, sem restos de comida ou gordura)

Fraldas descartáveis

 

Vidro
ReciclávelNão reciclável
Garrafas de bebidasEspelhos
Potes em geral (alimentos, molhos, condimentos, perfumes e limpeza)Vidros temperados planos ou de utensílios domésticos, pirex
Copos e jarras de vidroLâmpadas, tubos de televisão e válvulas
Vidro coloridoAmpolas de medicamentos
Cacos dos vidros acimaCristal, porcelana e cerâmica
Vidros de janelas e automóveis

 

Metal
ReciclávelNão reciclável
Embalagens de marmitaEsponja de aço
Latas de bebidas, de alimentos, produtos de limpezaClips
Objetos e folhas de alumínio, tampas de iogurteLatas de aerosol
Ferragens, pregos e parafusosLatas de tinta
Arame, grampos, chapasLatas de verniz
Fios elétricos, de cobreLatas de inseticidas
Panela sem cabo

 

Espaço de armazenamento adequado

Um local para guardar todo o lixo até que a coleta seja realizada é imprescindível. Ele deve ser amplo, dependendo do tamanho do condomínio, e limpo com regularidade.

Muitos condomínios adotam espaços na garagem, próximos dos elevadores de serviço, para o armazenamento do lixo, sendo tambores diferenciados para os recicláveis e não recicláveis.

Com isso, o responsável pela retirada do lixo recolhe nos dias da coleta e leva para a parte exterior. Em alguns lugares, o acesso é aberto direto para a coleta.

Destinação diferenciada

Também existe a possibilidade de separar os recicláveis, caso o condomínio comporte, deixando os tambores coloridos para cada tipo de material. Em geral, a identificação segue um padrão:

– Amarelo para metais;

– Azul para papeis e papelão;

– Vermelho para plásticos;

– Verde para vidros;

– Marrom para resíduos orgânicos.

Há ainda os menos comuns, como laranja para pilhas e baterias; branco para lixos hospitalares; preto para madeira; cinza para resíduos não recicláveis mistos ou contaminados.

 

Realizar a coleta seletiva é repensar o consumo como um todo. Produza menos lixo, utilize menos produtos que são de difícil reaproveitamento, como o plástico, que leva mais de 400 anos para se decompor, e contribua para um mundo melhor.

 

 

Como tornar o ambiente do seu condomínio mais agradável?

Além de investir em melhorias e apaziguar os problemas, pensar em formas de encantar o condômino contribui para um ambiente ainda mais harmonioso e integrado

O papel do síndico ou de uma administradora é resolver os problemas do dia a dia que surgem em um condomínio. Nos condomínios residenciais ou comerciais, os síndicos e os administradores fazem de tudo pensando em resolver as questões que aparecem no cotidiano. As possibilidades são inúmeras e podem atrapalhar a vida dos condôminos.

Mas e se for possível ir além? E se o foco estiver em proporcionar um ambiente melhor e mais agradável para todos?

Além das questões diárias e dos afazeres habituais de um síndico, pensar no investimento em melhorias nas áreas de convivência e ações que estimulem a integração entre as pessoas pode deixar o convívio ainda mais interessante e amigável.

E o melhor: a troca de experiências entre pessoas em situações positivas criadas pelo condomínio pode evitar desgastes no dia a dia, já que os condôminos passam a se conhecer, tornando a solução de problemas mais cordial e eficiente.

Trate do indispensável

Estamos falando em aprimoramento para tornar o ambiente do condomínio mais agradável, o que não é possível se as questões básicas não estiverem em dia.

Entre elas, deve-se citar a realização de assembleias periodicamente; a prestação de contas e a transparência nos valores; as cobranças de multas e de inadimplentes para não deixar as contas do condomínio no vermelho, entre outras pendências das quais os síndicos já conhecem bem.

Cuidar da limpeza das áreas e da conservação dos equipamentos, da manutenção dos equipamentos (como elevadores), garantir estrutura de trabalho para os colaboradores, além de ter uma boa comunicação com os condôminos e colaboradores também é primordial para uma boa administração.

Foco no encantamento

Para ir além desses quesitos básicos da boa gestão condominial e contribuir para um condomínio ainda mais agradável, é preciso pensar em melhorias que possam encantar os condôminos: um paisagismo bem elaborado, um novo projeto de iluminação mais convidativo, o uso de tecnologia para aprimorar a comunicação, entre inúmeras outras opções.

Vamos listar algumas sugestões para que você invista no seu condomínio e conquiste os condôminos e colaboradores:

– Decoração e boa iluminação

Torne os ambientes de convívio, como hall de entrada e salões de festa bem convidativos, com uma decoração confortável, útil e relaxante. Aposte em luzes quentes e pontos de led. Sofás, poltronas e plantas também tornam o ambiente mais agradável.

Cuide, porém, com o exagero, pois isso pode causar justamente o resultado oposto.

Quer saber como decorar seu imóvel de forma funcional? Veja neste texto.

– Paisagismo em dia

Preocupe-se com as áreas verdes do condomínio: um paisagismo bem feito e pensado pode valorizar o imóvel. Se tiver espaço, uma horta comunitária também é interessante, para que todos os condôminos possam usufruir.

– Confraternizações

Aproveite o calendário e as datas comemorativas para confraternizar entre os condôminos. Que tal uma festa junina ou celebrar o dia das crianças? Isso contribui para a interação entre os vizinhos e a integração da comunidade como um todo.

Caso o condomínio suporte, é viável pensar em eventos esportivos, como um campeonato de futebol, ou ainda curso de gastronomia, de arrumação, que podem ser úteis para os condôminos, ou práticas voltadas à diversão das crianças.

– Serviços para condôminos

Alguns condomínios com mais espaço podem investir em serviços para os condôminos, como minimercado, panificação, salão de beleza, entre outros. Já é comum em algumas regiões a disponibilidade de foodtrucks e produtos artesanais em frente ou dentro dos condomínios, para atender os moradores da localidade.

Que tal programar um dia da semana para implementar no seu condomínio?

– Tecnologia

Aproveite todos os recursos disponíveis da tecnologia a favor do condomínio. Hoje em dia existem inúmeros apps modernos e facilitadores, que ajudam a vida do condômino, além de trazer vantagens.

A Mineira Condomínios, por exemplo, conta com o Clube de Benefícios, que oferece vantagens exclusivas aos usuários e parceria com mais de 50 estabelecimentos espalhados pela cidade, como descontos e ofertas especiais.

Manter os condôminos felizes e satisfeitos com a gestão é essencial para tornar o ambiente do seu condomínio mais agradável. Ficou com alguma dúvida? Mande uma mensagem para a gente!

 

Como fazer a manutenção dos elevadores em condomínios de forma correta?

Ação é obrigatória nos condomínios para garantir o bom funcionamento de cabos, de placas e de sistemas, prolongando a vida útil do equipamento e preservando os usuários de acidentes

Ficar preso em um elevador é uma situação que causa pânico em muitas pessoas, quem dirá sofrer uma queda livre. Números apontam um aumento nos acidentes com elevadores no Brasil nos últimos anos e o principal motivo é também o mais óbvio: falta de manutenção preventiva. Os dados são do Sindicato das Empresas de Elevadores de São Paulo (Seciesp).

A falta da manutenção dos elevadores em condomínios acarreta em diversos tipos de acidentes, cujas causas também podem variar:

– Fechamento de portas acelerado/adiantado e falta de travas;

– Desnivelamento da cabine com o pavimento;

– Falhas mecânicas em amortecedores e sensores;

– Uso inadequado (excesso de peso e brincadeiras, por exemplo);

– Resgate errôneo e esmagamento;

– Queda no poço.

Apesar dos receios relacionados aos elevadores, trata-se de um dos meios de transporte mais seguros do mundo. Nos Estados Unidos, o Departamento de Estatísticas de Trabalho registrou 17 mil feridos em um ano por acidente de elevadores. 

Vale lembrar que, nesta estatística, estão incluídas as pessoas que trabalham com a manutenção dos equipamentos. Não existem dados sobre o número de viagens realizadas, mas elas são numerosas e constantes. Basta observar o fluxo de uso do elevador do seu condomínio. 

Responsabilidade do síndico

Todas as manutenções periódicas de um condomínio são de responsabilidade do síndico. Cabe a ele verificar as datas, consultar as empresas especializadas, levar as opções para votação em assembleia e acompanhar a realização da manutenção, garantindo assim que tudo esteja em dia.

Dessa forma, qualquer acidente que aconteça também pode cair sob sua responsabilidade, principalmente se estiver relacionado à falta de manutenção.  

Veja outras ações necessárias à preservação do condomínio neste post.

Manutenção dos elevadores em condomínios: faça da forma correta

Não poupe esforços para manter a manutenção dos elevadores em condomínios em dia, afinal, esse é tido como um dos meios de transporte mais seguros que existe e o mais utilizado dentro dos condomínios.

Quem dita as normas para a manutenção correta é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com requisitos para instruções de manutenção dos equipamentos. Quanto à legislação, os condomínios devem se atentar às leis municipais vigentes.  

Falhas mecânicas podem ser evitadas com a manutenção adequada e dentro dos prazos estipulados, identificação antecipada de desgastes naturais, troca de peças quando necessário, limpeza e lubrificação de componentes, verificação dos cabos, do regulador de velocidade, entre outros cuidados das equipes especializadas.

E tão importante quanto realizar a manutenção dos elevadores de condomínios regularmente e de forma responsável é contratar empresas idôneas e especializadas.

Empresa séria é imprescindível

Não basta apenas chamar alguém para fazer a manutenção preventiva nos elevadores do condomínio: é preciso pesquisar e conhecer bem a empresa. Muitos acidentes ocorrem por negligência técnica, pelo uso de peças inadequadas ou falsas e por falta de conhecimento.

Por isso, realize diversos orçamentos, mas não se atenha somente ao preço: lembre-se de que o barato pode sair muito caro e custar vidas. Verifique as credenciais da empresa contratada e analise as referências antes de fechar contrato.

Algumas companhias oferecem, além da manutenção presencial, uma preditiva, realizada por meio de plataformas digitais de monitoramento remoto. Avalie todos os diferenciais que podem valer a pena na hora de escolher a melhor fornecedora.

Bom uso dos elevadores

Mesmo com a manutenção em dia, é importante seguir as orientações de uso dos elevadores, como:

– Verifique se o elevador está no andar antes de entrar;

– Obedeça a capacidade do elevador e evite utilizá-lo com pessoa ou peso excedente;

– Não pule, balance ou force a abertura da porta;

– Caso o elevador pare, acione o Corpo de Bombeiros ou técnicos para realizar a abertura da porta e o resgate de forma correta.

– Oriente os porteiros sobre como proceder caso um incidente envolvendo elevador aconteça.

Como está a manutenção dos elevadores do condomínio que você mora ou trabalha? Tudo em dia? Questione seu síndico sempre que necessário, a segurança é dever e direito de todos.

Individualização de água em condomínio: como fazer?

Cobrança de consumo individual é obrigatória em condomínios novos desde 2021; os antigos podem fazer a mudança visando a economia e a sustentabilidade

Aumentos desenfreados de água, luz, gás, alimentação, entre outros, fazem com que as pessoas repensem o consumo constantemente. Poupar é palavra de ordem, mas e quando isso não depende apenas de você? Torna-se bem mais complicado.

É o caso de condomínios antigos, que contam com a medição de água coletiva: o que é consumido por cada unidade é somado e dividido por todos, independentemente do número de ocupantes ou volume de água utilizado por cada imóvel.

A situação que gera transtornos e incômodos em muitos condomínios: o casal recém-casado ou de idosos paga a mesma quantia do que a família com quatro filhos. Não há muita justiça nesta divisão.

Esta regra mudou com a Lei 13.312, sancionada em 2016 e que passou a valer desde julho de 2021, com a obrigatoriedade da individualização de água em condomínios. A legislação vale apenas para condomínios construídos a partir do ano passado, mas aqueles que quiserem implementar a medição individual no condomínio mais antigo saibam que é possível.

E pode valer muito a pena! Os benefícios se refletem para todos os condôminos e na valorização do imóvel, seja para venda ou locação.

Individualização de água em condomínios antigos

Como esta pode ser uma obra grande e onerosa, a depender do tamanho e condição do condomínio, o assunto deve passar por assembleia para aprovação. O tipo de obra ainda gera dúvidas entre os síndicos, e existe quem defenda que esse tipo de obra pode ser considerada uma obra útil (que depende da aprovação da maioria absoluta dos condôminos) e quem sugere que se trata de uma obra necessária (que depende da aprovação da maioria dos presentes na assembleia).

Com o projeto aprovado, inicia-se a busca por empresas especializadas para essa transição. É necessário fazer uma vistoria no condomínio para confirmar a viabilidade da individualização, seguindo as exigências das normas técnicas da ABNT, além de conferir a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

A obra demanda espaço nas áreas comuns para a instalação dos hidrômetros, o que pode ser mais trabalhoso em condomínios muito antigos ou em locais com pouco espaço.

É preciso considerar as adaptações necessárias e os possíveis impedimentos técnicos para viabilizar a mudança. Em alguns casos, existe a necessidade de quebra da alvenaria ou obras nos apartamentos.

Outro cuidado interessante é verificar com a concessionária local de saneamento se ela oferece alguma opção de individualização de água para condomínios.

Leia mais sobre boas práticas para racionamento de água em condomínios.

Tipos de hidrômetros

Existem diferentes tipos de sistemas de individualização de água, sendo os mais comuns:

– Leitura pulsada: com hidrômetro com saída pulsada, cada litro consumido gera um impulso elétrico que é enviado para o painel. A instalação necessita de obras, e é considerada ultrapassada já que necessita de fios, o que pode gerar problemas. Além disso, a leitura é presencial.

– Digital: com hidrômetros instalados, a leitura é feita por computador, podendo ser realizada de forma remota.

– Por radiofrequência: sem fio, a medição é transmitida diretamente à central. Não necessita de cabos e obras e nem requer manutenção, porém o custo é mais elevado. É o sistema mais recomendado para condomínios com diversas prumadas.

A empresa responsável também pode trabalhar com softwares que realizam a gestão do consumo e o envio automático ao síndico ou à administradora do condomínio.

O valor total do investimento vai depender, principalmente, do método de leitura escolhido e da necessidade e tamanho das intervenções para tornar esse processo viável.

Benefícios da individualização de água

Entre os pontos positivos para a individualização de água, encontram-se:

– Possível diminuição na conta de água mensal dos condôminos;

– Controle do real consumo por unidade, pagando-se somente o que consome;

– Valorização do imóvel;

– Maior facilidade na detecção de infiltrações e de vazamentos;

– Coibir fraudes e “gatos”;

– Condomínio não paga pelo consumo de inadimplentes;

– Sustentabilidade e consumo mais consciente.

Valorização do imóvel

Obrigatório nas edificações novas e uma tendência para as mais antigas, a individualização de água em condomínios traz mais modernidade e valorização para os imóveis, sendo vantajoso na hora de locar ou de vender.

Afinal, a maior parte das pessoas prefere pagar pelo que realmente consome, gerando benefícios para o bolso e para o meio ambiente com o consumo consciente.

Leia mais sobre condomínios sustentáveis aqui.

Precisa de uma ajuda para implementar a individualização de água no condomínio? Conte com a ajuda da Mineira Condomínios, a primeira com ISO 9001 no Paraná e há mais de 45 anos no mercado de Curitiba e região.

Câmeras em condomínio: quem pode acessá-las?

Equipamento de segurança gera algumas dúvidas e preocupações entre os condôminos, especialmente sobre privacidade e LGPD

Hoje em dia é muito difícil um condomínio que não conte com câmeras instaladas para a segurança dos condôminos, dos colaboradores e demais que circulam no local. Circuitos em entradas para pessoas e veículos, elevadores, garagens e halls são instalados justamente para trazer mais tranquilidade a todos, afinal a tecnologia deve ser utilizada a favor sempre.

Mas algumas dúvidas surgem quando o assunto são as câmeras em condomínios: quem pode ter acesso às imagens? O que pode ser visto? Como funciona a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para esses casos? São tantas as preocupações que, muitas vezes, nem o próprio síndico sabe respondê-las.

Cuidado com a privacidade e individualidade

Segundo o Artigo 5º, inciso X da Constituição Federal, “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.

Por isso, é muito importante ser cauteloso quando o assunto envolve a privacidade de um condômino, principalmente quando se trata de quem tem direito a ver as imagens gravadas pelas câmeras do condomínio.

Câmeras das áreas comuns, como piscina, sala de jogos e festas, churrasqueiras, quadra poliesportiva e outras, devem ter suas imagens preservadas, não sendo exibidas nas telas em portarias, como frequentemente se vê nos condomínios. Preferencialmente, elas devem estar em uma sala fechada, com acesso restrito.

Diferente dessas, as imagens das câmeras das áreas de circulação podem ser monitoradas continuamente, sendo disponibilizadas na portaria. É importante que sejam colocadas placas identificando que o local está sendo filmado em todos os espaços, conforme estabelecem algumas leis estaduais.

Tire os olhos daqui!

Engana-se quem pensa que todos têm direito de ver as gravações a qualquer momento. As imagens são administradas pelo condomínio e é o síndico quem responde por elas. Caso haja algum conflito em que seja necessário analisar imagens de câmeras, o síndico tomará as decisões, deverá examinar as imagens primeiramente e na sequencia acompanhar os responsáveis para verificações.

Antes disso, é importante que todos assinem termos de responsabilidade em relação às imagens, cuja divulgação ou uso indevido pode trazer problemas judiciais aos envolvidos.

É preciso ter cuidado com a LGPD?

A Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor em agosto de 2021, criada para a proteção dos dados pessoais. Ela determina uma série de obrigações em relação à coleta, ao armazenamento e ao compartilhamento de informações pessoais. E em relação à imagem das câmeras de segurança? Configura-se dado pessoal tudo que possa identificar uma pessoa, inclusive a sua imagem. Portanto, o Condomínio deve estar muito atento a forma como capta essas imagens e como armazena.

É importante que o Condomínio tenha uma política de privacidade esclarecendo quais dados são coletados, qual a finalidade da coleta, quem terá acesso aos dados, com quem serão compartilhados e quais as medidas de segurança são adotadas.

Uso das imagens com moderação

As câmeras nos condomínios têm a finalidade de preservar o patrimônio e a segurança do condomínio e condôminos. As imagens captadas devem ser utilizadas unicamente com essas finalidades, quando há danos materiais, para eventual resolução de conflitos ou casos excepcionais, sendo usadas de forma discreta e sem exposição.

Uma solicitação comum é a solicitação de imagens para verificação de algum dano patrimonial (exemplos como furtos, danos em veículos…). Nestes casos, compete ao síndico primeiramente analisar as imagens sozinho, para confirmar que não serão divulgadas outras imagens que possam estar protegidas por Lei e que possam causar dano a outras pessoas.

O uso das imagens para fins pessoais é proibido. Contudo, se houver a solicitação de alguma imagem para fins pessoais cabe ao condômino interessado solicitar formalmente ao síndico que guarde as imagens captadas durante determinado período até que seja realizado o requerimento por ordem judicial, Delegado ou outro Órgão competente.

Quando solicitadas juridicamente, cabe ao síndico a disponibilização do material, conforme exemplifica o artigo 20 do Código Civil:

Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

Em qualquer outra situação que fuja das citadas acima, a divulgação de imagens registradas dentro do condomínio é ilegal, passível de processo e indenização judicial em caso de prejuízos ao lesado.

É importante também frisar que o uso das imagens para verificação de infrações às regras do Condomínio e aplicação de multas devem antes serem motivadas por registro no livro de ocorrências, ou seja, por reclamação formal de condômino e não simplesmente pelo fato de verificar alguma infração através das câmeras. A utilização das imagens deve servir ao síndico apenas para comprovação de alguma infração previamente formalizada no livro de ocorrências.

O uso de câmeras no condomínio está em dia onde você reside?

Em caso de dúvidas, conte com a assessoria de uma administradora de condomínios como a Mineira, há mais de 45 anos no mercado de Curitiba, Região Metropolitana e litoral, e com certificação ISO 9001.

 

Carros elétricos em condomínios: é possível carregá-los?

A tendência é de que condomínios tenham postos de recarga em suas instalações para atender aos usuários de carros elétricos e híbridos muito em breve

Com as constantes alterações nos valores do combustível, o brasileiro tem procurado outras opções na hora de adquirir um carro. Modelos elétricos e híbridos leves deram um salto de 115% nos emplacamentos apenas no primeiro trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2021, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

Isso faz com que outros setores tenham que se adaptar para atender essa demanda de carros elétricos e híbridos, como os condomínios, que já pensam em formas para instalar postos de carregamento dos automóveis e facilitar a vida dos condôminos que fizerem uso de veículos desses modelos.

Além disso, existem muitas cidades se antecipando e fazendo exigências a respeito do assunto, seja em condomínios novos ou já construídos.

Carregamento no condomínio

Como este segmento tem crescido nos últimos meses e com as vantagens econômicas no longo prazo, não é raro encontrar algum vizinho que já tenha um carro elétrico ou híbrido e necessite de carregamento de bateria para funcionar.

Apesar de algumas cidades investirem nas opções de eletropostos públicos – estima-se um crescimento em mais de 50% em apenas quatro meses do ano passado -, ter a opção de carregar em casa é mais cômodo, confortável e uma prática recorrente fora do Brasil: cerca de 80% das recargas de modais elétricos e híbridos no mundo são feitas na residência dos proprietários, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA).

Como adaptar meu condo?

Antes de mais nada, convoque uma assembleia para discussão do tema. Como este é um projeto de orçamento alto, é preciso ter a aprovação dos condôminos para a instalação.

É na assembleia também que serão definidos modelo de carregadores, número de vagas utilizadas, se fixas ou rotativas, normas de uso, pagamentos, entre outros tópicos. Cotar com mais de uma empresa especializada é fundamental, verifique, além do serviço oferecido, as manutenções e as garantias.

Caso a assembleia vete a instalação do carregador de carro elétrico no condomínio, é possível que apenas o condômino interessado instale em sua vaga, todavia, também neste caso e mesmo assumindo todos os custos de instalação e gastos de carregamento, dependerá do aval do condomínio.

Essa determinação deve ser bem analisada, principalmente em condomínios que possuem garagem rotativa ou vagas por sorteio.

Parte técnica e elétrica

Feita a assembleia, é interessante mencionar que nem todos os condomínios estão prontos para terem um ponto de carregamento de veículos elétricos em sua garagem, em especial as edificações mais antigas. É preciso passar por etapas de verificação para que o projeto possa ser executado de forma segura e eficiente.

Em geral, as empresas responsáveis pela instalação fazem um projeto técnico e elétrico, no qual analisam a disponibilidade de potência e assinam uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Realizam também as adequações necessárias e a instalação técnica para iniciar a operação.

O uso do carregador funciona normalmente via programa e aplicativo, que já realiza também o rateio do consumo entre os usuários e o pagamento online. É importante que haja um controle do acesso aos carregadores, para evitar uso de pessoas não autorizadas.

Este controle pode ser feito via cadastro dos moradores, uso de cartão de identificação ou aplicativo, definido de acordo com o perfil do condomínio e dos usuários.

Veja mais sobre os cuidados nas garagens de condomínios

Vantagens do carregamento de carros elétricos em condomínios

Além de ser cômodo e prático abastecer o veículo estando no condomínio, há também o benefício de nunca encontrar o posto fechado ou precisar rodar até encontrar um em funcionamento.

Apesar de os veículos elétricos e híbridos não serem baratos, no longo prazo eles se tornam viáveis com a economia de combustível, de manutenção e menos desgaste. Não é de se espantar se eles continuarem crescendo nas ruas e garagens do país.

Diante dessa perspectiva, ter um posto de recarga contribui para a valorização do imóvel, pois o condomínio estará um passo à frente dos demais quando se trata de inovação e de sustentabilidade.

Futuramente, é possível que os condomínios sejam obrigados a adaptar e a disponibilizar ao menos um ponto de recarga para os veículos de condôminos – algumas cidades já desenvolveram leis sobre o assunto, como São Paulo e Brasília.

O incentivo aos demais condôminos também entra como um ponto positivo, já que a contribuição com o meio ambiente e a não emissão de gases do efeito estufa é uma das boas consequências. E ainda é possível aproveitar os incentivos fiscais de isenção do imposto de importação (IPI).

Elétricos ou híbridos?

Veículos elétricos são aqueles que utilizam apenas motores elétricos para funcionarem. Já os híbridos, como o nome já diz, combinam também motores por propulsão.

Os modelos híbridos podem ser plug-in, que recarregam a bateria interna a partir das estações de carregamento, como nos elétricos. Ou ainda não plug-in, que recarregam a bateria interna à partir do motor à combustão, sem necessidade de tomadas.

E aí, ficou interessado em um modelo de carro elétrico ou híbrido? O futuro está aí e o meio ambiente agradece.